uma ressalva para a teoria geral das ferragens
podes cantar o som da faca, sim, canta
mas só no seu encontro com o papel fragilizado
por tanto tempo de exposição a um sol
que agora se te apresenta molhado e triste.
podes cantar o som da faca, sim, canta,
porque a faca namora a palavra e purifica-a
busca-lhe a sensatez e a intensidade
no momento em que, rubro, se torna o texto.
podes cantar o som da faca, sim, finalmente,
se o teu sossego é um lugar onde não estás
e o silêncio vive agora contaminado pelo pensamento:
o som da faca, em fúria, irrompendo pela memória.
mas só no seu encontro com o papel fragilizado
por tanto tempo de exposição a um sol
que agora se te apresenta molhado e triste.
podes cantar o som da faca, sim, canta,
porque a faca namora a palavra e purifica-a
busca-lhe a sensatez e a intensidade
no momento em que, rubro, se torna o texto.
podes cantar o som da faca, sim, finalmente,
se o teu sossego é um lugar onde não estás
e o silêncio vive agora contaminado pelo pensamento:
o som da faca, em fúria, irrompendo pela memória.
Este comentário foi removido por um gestor do blogue.
Uma faca como uma foice:"INUTILIA TRUNCAT"?