superbacana (requiem por Fidel)
um batalhão de cóbois atrás de um carro de bois
cortam as sebes do palácio de Havana
casacos verdes e já ninguém se engana
ninguém se engana
uma mão cheia de aviões e tipos das televisões
atrás deles para fazerem a cama
barbas compridas e charutos de Havana
ninguém se engana
um petroleiro do sul ave rara bandeira azul
petiz birrento sem paciência para a ama
um hospital feito de açucar de cana
ninguém se engana
altruísmos
comodismos
comunismos
fidelismos
um autocarro turístico e um país de risco
em calções olhando sobre Havana
todos os escritores foram de cana
ninguém se engana
papas
presidentes
tiradentes
inocentes
(sim?)
uma história sem fim e não sobrou nada para ti
agora que te vês deitado na cama
e há quem dance já sobre a tua chama
apagada chama
ninguém se engana
outra vez.
cortam as sebes do palácio de Havana
casacos verdes e já ninguém se engana
ninguém se engana
uma mão cheia de aviões e tipos das televisões
atrás deles para fazerem a cama
barbas compridas e charutos de Havana
ninguém se engana
um petroleiro do sul ave rara bandeira azul
petiz birrento sem paciência para a ama
um hospital feito de açucar de cana
ninguém se engana
altruísmos
comodismos
comunismos
fidelismos
um autocarro turístico e um país de risco
em calções olhando sobre Havana
todos os escritores foram de cana
ninguém se engana
papas
presidentes
tiradentes
inocentes
(sim?)
uma história sem fim e não sobrou nada para ti
agora que te vês deitado na cama
e há quem dance já sobre a tua chama
apagada chama
ninguém se engana
outra vez.
Caro colega de blog
Eu gostava de ter mais ouvido para a poesia; tenho pouco, conheço pouco. E fico radiante quando oiço/leio uma coisa assim, que me soa, que traz uma música que me balança.
Pronto, é isso.
CL
obrigado, colega, obrigado mesmo
;)