Pudesse eu viver sem os teus olhos de fósforo e afinal descansar.
Deitar-me sobre as folhas caídas dos fetos arbóreos migalhas de bolacha sobre a pele atraindo as formigas.
Pequenas cócegas.
Pudesse atravessar outro corredor que não me leve ao teu incêndio e abrir a porta para uma piscina de água muito muito doce.
Incongruente como um sonho daqueles que regressam.
Pudesse eu apagar esses lábios e desenhar outros com aqueles lápis de borrachinha na ponta mordiscada pelos nervos.
Esses anões de passinhos rápidos invisíveis correndo entre as tuas pernas.
Deitar-me sobre as folhas caídas dos fetos arbóreos migalhas de bolacha sobre a pele atraindo as formigas.
Pequenas cócegas.
Pudesse atravessar outro corredor que não me leve ao teu incêndio e abrir a porta para uma piscina de água muito muito doce.
Incongruente como um sonho daqueles que regressam.
Pudesse eu apagar esses lábios e desenhar outros com aqueles lápis de borrachinha na ponta mordiscada pelos nervos.
Esses anões de passinhos rápidos invisíveis correndo entre as tuas pernas.
Muito interessante.
Que bom, João. Ler um poema teu, como o de hoje, é sempre uma excelente forma de começar o dia.
Bjos.
De facto, sempre que passo por aqui, tenho o prazer de poder apreciar boa escrita!
Gostei muito.
Obrigado a todas pelos comentários queridos. E ao Ricardo, tb. :)
Caro colega de blog
Ainda não tinha tido oportunidade de comentar os seus escritos. Gosto muito deste.
C.