qualquer coisa que não um poema
esfrega os teus olhos no meu peito, podes passar a acreditar que tudo vai acontecer
a partir deste gesto minúsculo que é uma chávena de café a sair do seu pires
e a encontrar os teus lábios, tudo teleguiado pela tua mão de dedos finos.
recusa determinantemente as coisas que se te oferecem já feitas e refeitas
não é para isso que entraste na sala dos encontros imediatos com a liberdade
dos sentidos que é ser-se bonita como tu és, inteligente como tu és, apaixonante como só tu és.
vem à janela, nem que seja agora a última vez que o faças por mim ou para mim,
e entretém-te com os disparates que eu digo daqui de baixo, do primeiro andar,
ao mesmo tempo que vou deixando cair a cinza do cigarro em cima da roupa lavada.
vem ao meu encontro, tantas vezes isso foi apenas mais um desencontro,
mas agora que é a sério, que é de vez, vem e vem sem medo, toca à campaínha,
trás flores bonitas para me animares o corredor e dar um cheiro diferente à minha solidão.
eu continuo a ser de cá, destes lados onde se pede a alguém, com muito jeitinho,
para esfregar os olhos no meu peito, para passar a acreditar em tudo,
possível e certo numa data futura a combinar com os elementos da gerência,
esse tipo de negociação impossível de falhar porque é o destino, são as palavras
é o corpo todo ou ainda mais qualquer coisa da qual agora me vou esquecendo
quem garante que tudo se realizará como o combinado. era isto o que havia para dizer.
podes vir.
a partir deste gesto minúsculo que é uma chávena de café a sair do seu pires
e a encontrar os teus lábios, tudo teleguiado pela tua mão de dedos finos.
recusa determinantemente as coisas que se te oferecem já feitas e refeitas
não é para isso que entraste na sala dos encontros imediatos com a liberdade
dos sentidos que é ser-se bonita como tu és, inteligente como tu és, apaixonante como só tu és.
vem à janela, nem que seja agora a última vez que o faças por mim ou para mim,
e entretém-te com os disparates que eu digo daqui de baixo, do primeiro andar,
ao mesmo tempo que vou deixando cair a cinza do cigarro em cima da roupa lavada.
vem ao meu encontro, tantas vezes isso foi apenas mais um desencontro,
mas agora que é a sério, que é de vez, vem e vem sem medo, toca à campaínha,
trás flores bonitas para me animares o corredor e dar um cheiro diferente à minha solidão.
eu continuo a ser de cá, destes lados onde se pede a alguém, com muito jeitinho,
para esfregar os olhos no meu peito, para passar a acreditar em tudo,
possível e certo numa data futura a combinar com os elementos da gerência,
esse tipo de negociação impossível de falhar porque é o destino, são as palavras
é o corpo todo ou ainda mais qualquer coisa da qual agora me vou esquecendo
quem garante que tudo se realizará como o combinado. era isto o que havia para dizer.
podes vir.
Em silêncio chegará o dia breve e o poema viverá real num futuro fantasioso.
É lindo.
:)
grazie!
*
viajava no mundo dos blogs, quando encontrei os "prazeres minúsculos"..... sabe bem ler os pensamentos de outra pessoa, nem que sejam histórias, faz nos olhar para dentro de nós :)
Parabéns
este blog tem algo especial.
parabaréns