Falso soneto nº2
Regresso sempre a casa antes de ti,
preparo então o corpo à tua espera.
Começo por lembrar o que senti
quando apenas pensava «Quem me dera».
Espero os teus passos, o final,
o tinir das chaves que seguras.
Esse momento exacto, esse sinal
para depois abrir-te a porta, às escuras.
Não permito sequer que te prepares,
dispo-te aí mesmo na entrada.
Beijo-te aguardando que repares
No desejo, na vontade acumulada.
Então, levas-me a todos os lugares
e neles estamos nós e tudo é nada.
preparo então o corpo à tua espera.
Começo por lembrar o que senti
quando apenas pensava «Quem me dera».
Espero os teus passos, o final,
o tinir das chaves que seguras.
Esse momento exacto, esse sinal
para depois abrir-te a porta, às escuras.
Não permito sequer que te prepares,
dispo-te aí mesmo na entrada.
Beijo-te aguardando que repares
No desejo, na vontade acumulada.
Então, levas-me a todos os lugares
e neles estamos nós e tudo é nada.
Que belo poema de amor! Quem me dera receber um assim! Gostei muito, parabéns!
Your verses are like a black hole. No escape.
Gostei muito.
está forte e sensual
gosto.
Principalmente da forma como rematas
o cunho ternurento e espiritual ao vulcão da testosterona
Tenho de ver se também começo a fazer falsos sonetos, para depois consegui-los verdadeiros... ;)
Tão intenso!!! Por um momento desejo ser o "tu" do falso soneto (nº 2)... ;)
Gostei. Simples e eficaz!