25.2.06

Relação do encontro do autor com uma inglesa no promontório de Sagres, a propósito dos cartoons de Maomé

Os livros sagrados.
Primeiro contar-te como se divide um Deus ao meio,
língua que se estranha outra.
Sabes?,
às vezes esquecemos;
Só apertámos o mar em busca de terra.

Por nomes gritados,
começámos a morrer muito perto.

5 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Mais fácil a arma
que o verso,
mais rápida a voz
que o beijo.
Mais certa a pedra
que a vida.

Nem o teu olhar
me salvou,
nem a tua mão
me condenou.
Foi o céu
que me roubou.

9:38 da tarde  
Blogger João Villalobos said...

Obrigado pela oferta do poema Sofia! :)

10:13 da tarde  
Blogger Paulo Cunha Porto said...

Isto é que é sublimação! O contrário da triste realidade, em que "por nomes mortos começamos a gritar muito perto".
Os nomes da Chama, do Amor, da Fascinação, tantas vezes.
Nos piores casos, o do Respeito.

8:33 da manhã  
Blogger Paulo Cunha Porto said...

Se o Paulo Nogueira me permite uma pista: o Amor e a Religião como únicos fenómenos de intensidade interior comparável.
Abs.

3:06 da tarde  
Blogger Xixao said...

Um ou mais Deus?

10:12 da manhã  

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