Relação do encontro do autor com uma inglesa no promontório de Sagres, a propósito dos cartoons de Maomé
Os livros sagrados.
Primeiro contar-te como se divide um Deus ao meio,
língua que se estranha outra.
Sabes?,
às vezes esquecemos;
Só apertámos o mar em busca de terra.
Por nomes gritados,
começámos a morrer muito perto.
Primeiro contar-te como se divide um Deus ao meio,
língua que se estranha outra.
Sabes?,
às vezes esquecemos;
Só apertámos o mar em busca de terra.
Por nomes gritados,
começámos a morrer muito perto.
Mais fácil a arma
que o verso,
mais rápida a voz
que o beijo.
Mais certa a pedra
que a vida.
Nem o teu olhar
me salvou,
nem a tua mão
me condenou.
Foi o céu
que me roubou.
Obrigado pela oferta do poema Sofia! :)
Isto é que é sublimação! O contrário da triste realidade, em que "por nomes mortos começamos a gritar muito perto".
Os nomes da Chama, do Amor, da Fascinação, tantas vezes.
Nos piores casos, o do Respeito.
Se o Paulo Nogueira me permite uma pista: o Amor e a Religião como únicos fenómenos de intensidade interior comparável.
Abs.
Um ou mais Deus?