Uma sombra nómada soa
os acordes da primeira noite.
Líquida adocicada lembrança,
história vinda de longe em testemunho.
A desses olhos que guardo hoje,
como botões de punho.
os acordes da primeira noite.
Líquida adocicada lembrança,
história vinda de longe em testemunho.
A desses olhos que guardo hoje,
como botões de punho.
olhos prometidos para botões de punho..
O destinatário já morreu..
Q faço eu agora dos olhos??
O drama dos botões de punho é não poderem conciliar a glória do seu uso com a felicidade íntima de guardados serem.
Os olhos querem brilho maior. Mas o mais intenso surge quando há lágrimas.
Olhos e botões de punho...Era poesia. Era de poesia que nos falava João neste texto e nos outros. As imagens e as emoções. Poesia. O território da inconsciência, dos não ditos, de versos no brilho do olhar.
Madame La Marquise:
e é de poesia que o meu pobre comentário fala, como Poesia, da melhor, são os Vossos textos.