21.2.06

Uma sombra nómada soa
os acordes da primeira noite.
Líquida adocicada lembrança,
história vinda de longe em testemunho.

A desses olhos que guardo hoje,
como botões de punho.

4 Comments:

Anonymous Anónimo said...

olhos prometidos para botões de punho..
O destinatário já morreu..

Q faço eu agora dos olhos??

1:45 da manhã  
Blogger Paulo Cunha Porto said...

O drama dos botões de punho é não poderem conciliar a glória do seu uso com a felicidade íntima de guardados serem.
Os olhos querem brilho maior. Mas o mais intenso surge quando há lágrimas.

9:18 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Olhos e botões de punho...Era poesia. Era de poesia que nos falava João neste texto e nos outros. As imagens e as emoções. Poesia. O território da inconsciência, dos não ditos, de versos no brilho do olhar.

10:30 da tarde  
Blogger Paulo Cunha Porto said...

Madame La Marquise:
e é de poesia que o meu pobre comentário fala, como Poesia, da melhor, são os Vossos textos.

8:11 da manhã  

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