20.2.06

Que brusca miragem vem ao teu encontro?

A pergunta é outra, quem te trouxe
para que vejas o que todos viram já,
sujas páginas escravas.

Para que digas o mesmo sem poder fugir
à prensa negra das palavras.

4 Comments:

Blogger Paulo Cunha Porto said...

Ainda assim há situações piores: ao aprisionamento pressionado do destinatário, pode contrapor-se idêntica condição das secções das folhas de papel, com a agravante de terem de trabalhar... carregando-o sobre os ombros.
Nada de queixinhas mimadas, que o que outros enganou não justfica os mergulhos próprios.

9:23 da tarde  
Blogger João Villalobos said...

Hummmpff... :)

9:38 da tarde  
Blogger João Villalobos said...

Obrigado Graça. A nossa ideia não é de facto acompanhar as notícias do dia. E quanto à intelectualite, se não a apanhámos até aqui, agora também já não temos idade para o virus :)

10:23 da tarde  
Blogger Graça said...

Só escolhi este poema porque ainda tem poucos comentários (o que, como se sabe, não significa nada- ou muito) mas gosto igualmente de muitos outros grupos felizes de palavras (talvez com uma longa licença sem vencimento conseguisse tempo para comentar devidamente os vários textos que tão bem aliam regularidade e qualidade). E, mais uma vez, fico feliz pela coerência, por manterem um blog que não se deixa contaminar pela "intelectualite" nem pela compulsão de anunciar e comentar os "acontecimentos do dia", apesar de os colaboradores serem também jornalistas. E acho, de facto, que é de realçar essa capacidade de distinguir a "vidinha" (que surge nas notícias) da vida "a sério" - que talvez só a literatura anuncie.

10:24 da tarde  

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