14.9.06

Não visito, há muitos anos, qualquer castelo.
Daqueles onde as árvores de fruto ainda vivem e as pedras não,
embora respirem um suor gelado na nossa mão.

Em criança, uma espada era uma espada
sem que fossem necessários inimigos.
Apenas o ar, fustigado por existir. E outros perigos.

8 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Viva João. É um prazer maiúsculo voltar a lê-lo.

4:59 da tarde  
Blogger João Villalobos said...

Obrigado Rita. Vou tentar voltar a ser assíduo :)

5:15 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Gostei, João.

8:44 da tarde  
Blogger Ricardo António Alves said...

Tens de voltar a subir ao Castelo dos Mouros, passando, em caminho, pelo túmulo do Ferreira de Castro...

11:05 da tarde  
Blogger Maria Carvalhosa said...

Ainda bem que estás de volta, João.
Todos os dias te procurava aqui e a tua ausência deixava-me um sentimento de vazio. Fazes-me falta porque, como sabes, gosto muito do que escreves.

Que o teu regresso traga bons e belos textos, como este que agora postaste!

Bjinhos.

11:31 da manhã  
Blogger João Villalobos said...

Querida Maria,
Muito obrigado pelas palavras de incentivo. Por vezes - que têm sido muitas - é difícil escrever aqui, fora da «espuma dos dias«. ABraço

2:22 da manhã  
Anonymous Anónimo said...

Em criança.. usávamos como espadas cruzetas de madeira dos armários da roupa..

éramos os Dragões - um Clube!
tínhamos o tesouro escondido na bouça
e uma bandeira vermelha do cobertor das bonecas,

..fazíamos "lutas" com espadas e os outros da rua..


Que tal irmos ao castelo de Montemor-o-Velho?

e ao castelo de Almorol ver a peça do Viriato dos "Fatias de Cá"?

:)

2:46 da tarde  
Blogger JCA said...

Caro João

Fiquei com a impressão que estava a ver o Castelo,parabens,excelente.

5:47 da tarde  

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