18.5.06

Recortado pela filigrana do ouro, o ícone azul celeste.


Sobre a cómoda, o azeite incendiado da lamparina.


Assim adormecia em criança, no tempo em que havia Deus


e um Anjo entrava na minha alma, a horas certas,


disfarçado de avó e beijos de passarinho.

4 Comments:

Blogger Ricardo António Alves said...

Não sei o que se passa, mas hoje só leio coisas que me comovem... Um abraço.

10:42 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Comovente, doce e ternurento. Adorei. Muito bom.

12:05 da tarde  
Blogger Paulo Cunha Porto said...

Apesar da Tristeza extra-pessoal do «tempo em que havia Deus», muito belo. Parabéns.
ab.

8:49 da manhã  
Blogger João Villalobos said...

Obrigado pela visita e o poema Cris.
Bjs

9:13 da manhã  

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