Recortado pela filigrana do ouro, o ícone azul celeste.
Sobre a cómoda, o azeite incendiado da lamparina.
Assim adormecia em criança, no tempo em que havia Deus
e um Anjo entrava na minha alma, a horas certas,
disfarçado de avó e beijos de passarinho.
Sobre a cómoda, o azeite incendiado da lamparina.
Assim adormecia em criança, no tempo em que havia Deus
e um Anjo entrava na minha alma, a horas certas,
disfarçado de avó e beijos de passarinho.
Não sei o que se passa, mas hoje só leio coisas que me comovem... Um abraço.
Comovente, doce e ternurento. Adorei. Muito bom.
Apesar da Tristeza extra-pessoal do «tempo em que havia Deus», muito belo. Parabéns.
ab.
Obrigado pela visita e o poema Cris.
Bjs