Poema que nem parece meu, para ser lido numa língua morta
O barqueiro não aceita moeda nova
e nós delapidámos o ouro.
Atravessamos a nado,
mãos e pernas abertas ao estilo dos batráquios:
Croach, croach,
queixumes lançados para a invisível margem.
Já nem merecemos o desprezo dos deuses.
Já não sabemos perder a razão.
Na parede da caverna, em sessão contínua,
projecta-se a entrada dos operários na fábrica.
Repõe-se para sempre a verdade histórica.
e nós delapidámos o ouro.
Atravessamos a nado,
mãos e pernas abertas ao estilo dos batráquios:
Croach, croach,
queixumes lançados para a invisível margem.
Já nem merecemos o desprezo dos deuses.
Já não sabemos perder a razão.
Na parede da caverna, em sessão contínua,
projecta-se a entrada dos operários na fábrica.
Repõe-se para sempre a verdade histórica.
Ena, ena! Bem diferente, de facto.É surpreendente, mas giro.
Os operários nas fábricas tornam-se aparências de homens...
Já agora, vai lá ver o meu, um bocado amarelo do tempo.
Que trisste...e o sonho?
só achei o título um pouco longo...
Eu não li. Obedecendo às ordens do autor. Talvez indo ao dentista, possa pedir uma injecção na lingua.
Não ficaria morta, mas certamente inanimada.
Sempre gostava de saber como é que um verso tão optimista como
«Já não merecemos o desprezo dos deuses.» cabe num poema tão lúcido.
É uma caverna mais enganadora do que a de Platão.
Abraço.
Caro Paulo,
Tens razão. O verso deveria ser «Já nem merecemos o desprezo dos deuses». Vou corrigir.
Abraço
Ah! Assim sim!
Ab.