Continuo à espera.
Há, debaixo da terra,
aí onde morte e vida se alimentam, um movimento.
Imperceptível, inexorável, surdo.
Há, também, um livro que se escreve por si mesmo.
Uma só palavra que cresce e continua a crescer,
em direcção ao Sol.
Não é claro o que digo porque não sei.
De onde vem o crepitar das mãos,
ou os minúsculos sons que ecoam
nos espaços vazios do coração.
Há, debaixo da terra,
aí onde morte e vida se alimentam, um movimento.
Imperceptível, inexorável, surdo.
Há, também, um livro que se escreve por si mesmo.
Uma só palavra que cresce e continua a crescer,
em direcção ao Sol.
Não é claro o que digo porque não sei.
De onde vem o crepitar das mãos,
ou os minúsculos sons que ecoam
nos espaços vazios do coração.
Gosto. Parece qualquer coisa com Godard.
Gostei do «livro que se escreve por si mesmo», dessa inevitabilidade, desse fado.