Pequenas lagartas deixam um rasto de seda nos teus dedos.
Cegas caminham, ignorando as linhas da tua mão, esse destino,
essa falésia, escalada como uma pauta de música onde o silêncio
pausa feito pássaro pequeno.
Vitral onde as cores ultrapassam os nomes que lhes damos,
fé em que as palavras cheguem, a fé cega de olhar uma vela
e isso bastasse para acendê-la.
Nascida de pai e mãe que mais podes ser senão mulher?
Dentro, dentro de ti, que mais fazer para além de repetir-te?
Hoje sabes que ao despir-te não deixas de ser quem és.
E chamas-lhe viver.
Queimas os lábios na chuva do novo Inverno.
E isso basta.
Cegas caminham, ignorando as linhas da tua mão, esse destino,
essa falésia, escalada como uma pauta de música onde o silêncio
pausa feito pássaro pequeno.
Vitral onde as cores ultrapassam os nomes que lhes damos,
fé em que as palavras cheguem, a fé cega de olhar uma vela
e isso bastasse para acendê-la.
Nascida de pai e mãe que mais podes ser senão mulher?
Dentro, dentro de ti, que mais fazer para além de repetir-te?
Hoje sabes que ao despir-te não deixas de ser quem és.
E chamas-lhe viver.
Queimas os lábios na chuva do novo Inverno.
E isso basta.
Perfeito.
Grata Senhor.
innie
Obrigada.
Muito lindo...
Muito bom :)
Stela
Continuas no "muito bom", João!
Beijos.
como dizer algo quando as palavras fogem?
gostei imenso