Um dia parei junto a um lago, coberto de nenúfares. Tu não estavas lá. Nem alguma memória de nós. Apenas a paz da música ausente, cortada pelo som de longínquos motores. A calma pairava sobre as águas e, dentro dela, as suas raízes movendo-se em lentas carícias sem sentido. Como um vento subaquático debaixo da pele de cada planta respirando, inaudível e leve. Tonto de silêncio regressei. Tonto de silêncio. E líquido como esse caminho de regresso, até uma casa por erguer.
Gostei, adorei..
fantástico
"como um vento subaquático"
"tonto de silêncio"
"e líquido .. até uma casa por erguer"
tem imagens muito belas..
Continuas no teu melhor,
Parabéns, bj
diz-me: para que serve este texto? o que acrescenta ao mundo? não percas tempo, querido. não faças do teu pensamento um penico a transbordar de merda.
Pobre de quem desconhece a importância da sensibilidade!
Muito bonito o teu texto. É uma alegria para a alma, panaceia para os males de quem precisa de doses frequentes de beleza e fantasia para se sentir vivo, porque esse sabe que há razões pelas quais vale a pena existir.
Beijos, João.
Tonto de silêncio, estupendo.
Quanto à anónima, eu mandava-a ir montar-se num porco.
Hony soit...
então prepara o lombo, ricardinho.
e tu cala-te, tontinho de silêncio.
quem é esta gaja?...
Adorei também. E gostei imenso do comentário da Maria. Concordo plenamente.
Gostei imenso do texto e do comentário da Maria. Subscrevo-o e assino.
Caro João
Mais um grande texto seu.Gostaria que voçê viesse mais á "liça" e comenta-se mais os comentarios que fazem sobre os belos textos que escreve, é tão só uma forma de ligação entre quem escreve e quem lê.
Um abraço.