conto de fadas
aquela mão
uma vez mais amiga uma vez mais
que descia pela tua pele
macia mas não macia tanto assim
era um conto de fadas que eu tinha para ti.
de resto havia pela sala alguma recordação
de um tempo em que outras mãos
mais rudes
te tocavam da mesma maneira
mas talvez com alguma dor a secar na varanda.
aquela mão
aquela única mão amarga
trazendo o teu perfume para os meus dias
a tua pele para o meu pensamento
macia mas não macia tanto assim
era um conto de fadas que eu tinha para ti.
uma vez mais amiga uma vez mais
que descia pela tua pele
macia mas não macia tanto assim
era um conto de fadas que eu tinha para ti.
de resto havia pela sala alguma recordação
de um tempo em que outras mãos
mais rudes
te tocavam da mesma maneira
mas talvez com alguma dor a secar na varanda.
aquela mão
aquela única mão amarga
trazendo o teu perfume para os meus dias
a tua pele para o meu pensamento
macia mas não macia tanto assim
era um conto de fadas que eu tinha para ti.
posted by Luis F. Cristóvão at quarta-feira, abril 05, 2006
Lindo. De uma simplicidade envolvente. E quem não quer viver um "Conto de Fadas"?
:)
Como dizia R.L.Stevenson, "Books are good enough in their own way, but they are a mighty bloodless substitute for life."
Obrigado, Selene
Há mãos assim, ora de ferro ora de veludo.Mãos que nos matam e mãos que nos fazem viver. Gostei! Beijinhos
Quanto a essa do Stevenson, os livros substituem a vida, mas não são a vida. ;)
not a substitute, my friend, not a substitute.
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