Hoje levei-te no bolso
a tomar chá e bolinhos de maresia.
Tocava ao longe uma música
cheia de Graça,
mesmo não sendo domingo.
E nós, como quem escuta num búzio o vento que chama.
Só consegui falar-te com voz de criança
mas as mãos, ah!, essas tocaram-te numa outra dança.
a tomar chá e bolinhos de maresia.
Tocava ao longe uma música
cheia de Graça,
mesmo não sendo domingo.
E nós, como quem escuta num búzio o vento que chama.
Só consegui falar-te com voz de criança
mas as mãos, ah!, essas tocaram-te numa outra dança.
Se às vezes não comento é porque tantos elogios podem parecer bacocos. Os seus poemas são pássaros e cadeiras de baloiço, lindos e simples como os sentimentos.
Obrigada.
Este blog oferece doces. Gosto imenso destes textos, de todos, são um bálsamo depois de um dia complicado.
Com maresia ou sem maresia, sinto-me, também, uma criança.
Obrigado a ambas pelos comentários tão especiais :)
E que mais dizer quando tudo já foi dito?
Recostar-me na cadeira, reler o poema e ...sorrir!