Enquanto o vento ampare
cada trémula verdade
ou a vela recorte na sombra
memórias serenas.
Enquanto o sopro acenda,
as palavras serão centenas
cada trémula verdade
ou a vela recorte na sombra
memórias serenas.
Enquanto o sopro acenda,
as palavras serão centenas
posted by João Villalobos at segunda-feira, abril 03, 2006
continuo boquiaberta com a sua contínua sensibilidade e inspiração!
espero que não se importe com um pouco de "blogo-publicidade" devidamente referenciada, mas não resistir a republicar um dos seus poemas no Cobre, como gesto de partilha com quem me visita, para que conheçam e se possam deliciar também, neste seu espaço.
Oh. As palavras. No dia em que deixarem de ser muitas o mundo perderá muita cor, e os sentimentos deixaram de ser espalhados com a mesma intensidade. As vezes falamos em olhares e sorrisos que nos dizem tudo, que "valem mais que mil palavras". Mas é tão dificil, por vezes, decifra-los.
Eu gosto de palavras. Mais do que de qualquer outro meio para nos expressarmos.
* * * * * * *
P.s.- á muito tempo que nao cá vinha. O meu espirito critico assim o mandou. Mas gostei das coisas que li. Parabens!
Cara Sandra: Não me importo nada e agradeço até :)
Ritinha: Saúda-se o regresso e obrigado por teres gostado. :)
As palavras certas sopradas ao ouvido são deliciosamente musicais. Adorei.
Enquanto houver tempo.. as suas palavras são lindas!
Quanta erudição e inspiração.
Gostei muito do blog
Que bonito! Lindo!
Tb já pus no meu blog!
Eu vou esperar por um que esteja em sintonia com o meu dia para linkar...:)
a mim pareceu-me apenas poesia popular.
Caro miguelito,
Agradeço a opinião. É precisamente isso que tento fazer: «poesia popular» :)
Abraço
Ora essa... não era preciso agradecer :)
Ao contrário do que outros dizem acho as tuas palavras vulgares.
Já as frases...
Caro Luis,
Brincar com as palavras ou complexificar versos é fácil. É uma questão de treino e léxico.
O que tento é, recorrendo à simplicidade e depuração, tentar que a sensação provocada em quem lê não seja de dejá lu, de banalidade ou de cliché. Pode, isso sim, ser de reconhecimento.
Quando a sensação é conseguida, o poema funcionou. E ao contrário.
Abraço
Aquilo que eu disse era um elogio, inviezado já que eu generoso nunca fui...
Eu percebi. Foi só para explicar melhor as minhas linhas mestras :)
P.S. inviezado não é com «e»?
é, mas vá lá um tipo voltar atrás nestas coisas...