28.1.06

Algumas garças, uma única cegonha,

a luz das árvores, a raiz do vento.

Possa aprender o sinal dos pássaros

e dos rios, respirar enfim

tudo o que finge mudar de lugar.


Sentir de novo a ausência de pensar.

7 Comments:

Blogger Paulo Cunha Porto said...

Depois da gravidez, a cegonha. Imagens ligadas ao nascimento, que têm a virtude de salientar com brilho, o que todos notam - que há vida para além da reflexão; e que esta esgota, levando à procura da fecundidade noutros aspectos vitais. Mas trata-se de algemas que não podemos vencer: ao passarmos à escrita esta sensação estamos, ainda assim a reflectir.

2:26 da tarde  
Blogger Xixao said...

Muito bom ,como sempre! E musicar os teus poemas, para quando?

3:14 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Linkei o Prazeres Minúsculos ...gostei muito dos textos, do que transparece...:)
Stela

4:41 da tarde  
Blogger João Villalobos said...

Caríssimo Paulo,
É de facto o paradoxo da escrita e, por isso mesmo e como dia o outro, primeiro viver e depois filosofar. Ou, neste caso, escrevinhar ;)

6:15 da tarde  
Blogger João Villalobos said...

Para a dona da Terra do Sol: Só um deles foi musicado, a editar no mês que vem...E já foi para mim uma surpresa.

Para a Stela: Obrigado pelo comentário e pelo link, mas deixa na próxima o endereço para que possamos retribuir.

6:17 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Mil perdões:
http://imbricacoes.blogs.sapo.pt
:)

8:35 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Adorei este sopro de liberdade.

11:36 da manhã  

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