14.12.05

A ópera dos malandros

Estreou em Viena a 16 de julho de 1782. Quando o Imperador ouviu O Rapto do Serralho no Hofburgtheater, na noite de estreia, terá comentado que continha "um número muito grande de notas". Ao que Mozart terá respondido "tantas quanto eram necessárias". No S. Carlos, até dia 17, "Die Entführung aus dem Serail" tem direcção musical de Julia Jones, o tenor Bruce Ford e as sopranos Iride Martinez e Whal Ran Seo nos papéis principais e encenação de Giorgio Strehler. Apropriado, depois do espectáculo, tomar um bom banho como o exemplificado abaixo. O ano passado, a encenação de Calixto Bieito na Komische Oper, em Berlim, provocou um escândalo e a revolta do público. Não se prevê que tal aconteça com esta.

7 Comments:

Blogger Ricardo António Alves said...

É curioso: acabei agora de ouvir o Concerto para piano nº 23 (Serkin/Abbado, passe o snobismo).
Isso é que foi uma ausência produtiva, estou a ver: cada post melhor que o outro.

12:51 da tarde  
Blogger João Villalobos said...

Pois é. Não há melhor receita do que sopas e descanso :)

1:07 da tarde  
Blogger Paulo Cunha Porto said...

O Serkin era exemplar. Mas conheces a do Ashkenhazy tocando e regendo de uma só penada?

9:50 da tarde  
Blogger Paulo Cunha Porto said...

Oh Anfitrião, almoçamos na Sexta?

10:25 da tarde  
Blogger João Villalobos said...

Caríssimo, tenho uma reunião às 15.00H no Marquês. Podemos almoçar ond eentenderes desde que as libações me permitam cumprir o prazo do tripalium. Define hora e lugar. Abraço.

2:02 da manhã  
Blogger Paulo Cunha Porto said...

Meio-Dia na Camponesa?
Ab.

6:33 da manhã  
Blogger Ricardo António Alves said...

Ó pá, só hoje é que pude aqui chegar. Essa do Ashkenazy, não. Continuamos com os ouvidinhos apurados.

11:10 da tarde  

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