Ouvindo Le Gymnopédiste
«Agradeçamos todos os sacrifícios que os críticos fazem diariamente pelo nosso bem, só pelo nosso bem; roguemos para a Providência os proteger de todo o género de enfermidades; os afastar de todo o tipo de contratempos; fazer com que tenham muitos meninos, e de toda a espécie, capazes de darem continuidade à espécie deles. São votos que não poderão fazer-lhes bem nem mal. Que ao menos lhes valham de muito e lhes dêem mais pés ... ... ... para escrever».
Erik Satie (aqui retratado por Jean Cocteau), em Elogio dos Críticos.
Há um filme de Truffaut em que aparece o seguinte diálogo entre pai e filho:
- Deves estudar sempre muito bem as tuas lições de música, se queres vir a ser um bom músico.
- E se não estudar bem as lições?
- Então serás crítico musical.
É isso mesmo. Há, claro, excepções. Mas vão rareando com o tempo...
Meu caro: muito à pressa, porque ainda tenho de postar antes debate de hoje à noute: foi uma mudança de 180º (foi?). Mas estou a gostar.
Um abraço.